Feita com gordura vegetal natural pura, ela é amplamente reverenciada nas religiões de matriz africana, como o Candomblé, Ifá e Umbanda, por representar o assentamento do Ori – a cabeça espiritual, fonte da consciência e destino do ser.

Ori é uma palavra do idioma yorubá que significa "cabeça" e é considerado o centro espiritual e energético de uma pessoa. Na religião afro-brasileira, a banha de ori é frequentemente utilizada em rituais de limpeza e purificação espiritual, sendo aplicada na cabeça e em outras partes do corpo como forma de alinhar as energias e promover o equilíbrio espiritual.

Esse elemento sagrado possui diversas finalidades, tais como: rituais de iniciação, feitura de santo, comida dos orixás, entre outras. Além disso, acredita-se que esse vegetal guarda poderes místicos para abrir e/ou fechar os campos vibratórios do indivíduo, principalmente nos rituais de iniciação no qual o noviço irá receber a centelha divina do orixá.