O Banho Malunguinho Guardião foi criado exatamente para isso: proteger e fortalecer seu campo energético, inspirando-se na força e na sabedoria do Rei Malunguinho, guardião dos portões e defensor espiritual nas forças da Jurema Sagrada.

Joana era uma mulher batalhadora. Criada no subúrbio do Recife, vendia quentinhas para sustentar os dois filhos e a mãe idosa. Por mais que se esforçasse, o dinheiro mal dava para cobrir as contas.

Malunguinho é uma entidade de grande força e respeito dentro das tradições afro-indígenas brasileiras, especialmente cultuado na Jurema Sagrada. Ele é visto como um rei encantado, um guerreiro, um mestre e protetor dos oprimidos, com forte ligação à resistência negra e indígena.

Era madrugada. O silêncio da floresta era quebrado apenas pelo som dos ventos entre as folhas. A aldeia dormia, mas Malunguinho — espírito guerreiro e guardião do mato — já sentia a vibração estranha no ar.